O governador Orlando Pessuti disse na noite desta quarta-feira (28), em Brasília, ao final da votação que acabou com a multa imposta ao Paraná por conta da venda do Banestado, que o resultado é fruto da “unidade das lideranças políticas do Paraná. Senadores, deputados e lideranças empenhados na mesma causa”. Segundo ele, o fim da multa estabelece um novo cálculo na dívida do Paraná, que “volta a ter ficha limpa”, podendo fazer novos empréstimos e recursos necessários para empreender novas obras e desenvolver novas políticas públicas. “Quero, portanto, agradecer toda a bancada federal, que se empenhou para que esta resolução do Senado fosse aprovada. Esta é a vitória de todos aqueles que ao longo desta trajetória se empenharam, como é o caso do ex-governador Roberto Requião, deputados federais, secretário da Fazenda, senadores e muito especialmente do senador Osmar Dias”. O governador fez questão de destacar que o fim da multa não acaba com a demanda judicial que o Paraná mantém com o Banco Itaú, comprador do Banestado. “Temos uma demanda judicial com o banco. Vamos continuar discutindo em juízo e, se for necessário, sentar e conversar com o Itaú para nos entendermos”.
Pessuti disse que existe uma dívida que precisa ser liquidada, esclarecida e aquilo que for de responsabilidade do Paraná será pago. “Mas temos que dizer que essa dívida nunca deveria existir porque é fruto de um ato irresponsável que se cometeu no passado, quando se vendeu o Banestado e se contraiu um empréstimo que hoje nos penaliza com a prestação de mais de R$ 60 milhões, além da multa. Vamos resolver na Justiça ou com um bom entendimento porque o governo existe para encontrar boas soluções para a população”. Para o senador Osmar Dias, autor da resolução que colocou fim a multa, a luta desempenhada pela bancada paranaense resulta “em várias conquistas”. O Paraná – disse - deixa de pagar a multa de R$ 6 milhões por mês. “Além do mais, a dívida que havia crescido para R$ 9,1 bilhões, cai novamente para R$ 8,2 bilhões e o Paraná tem com isso um lucro de R$ 900 milhões”. Osmar Dias salientou também que o Paraná deixa de estar inadimplente com a Secretaria do Tesouro Nacional e agora pode receber empréstimos e investimentos do governo federal, pensar nas obras para a Copa do Mundo. “Esta multa persistiria até 2029 e agora o Estado pára de pagar. Os R$ 260 milhões retidos até agora serão descontados da dívida que o Estado tem com a União”, afirmou.
tribunadanoticia.com.br
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quarta-feira, 28 de abril de 2010
PARANÁ LIVRE DA MULTA DE R$ 6 MILHÕES MENSAIS
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