Páginas

tribunadanoticia.com.br

Publicidade

quarta-feira, 28 de abril de 2010

PARANÁ LIVRE DA MULTA DE R$ 6 MILHÕES MENSAIS

O governador Orlando Pessuti disse na noite desta quarta-feira (28), em Brasília, ao final da votação que acabou com a multa imposta ao Paraná por conta da venda do Banestado, que o resultado é fruto da “unidade das lideranças políticas do Paraná. Senadores, deputados e lideranças empenhados na mesma causa”. Segundo ele, o fim da multa estabelece um novo cálculo na dívida do Paraná, que “volta a ter ficha limpa”, podendo fazer novos empréstimos e recursos necessários para empreender novas obras e desenvolver novas políticas públicas. “Quero, portanto, agradecer toda a bancada federal, que se empenhou para que esta resolução do Senado fosse aprovada. Esta é a vitória de todos aqueles que ao longo desta trajetória se empenharam, como é o caso do ex-governador Roberto Requião, deputados federais, secretário da Fazenda, senadores e muito especialmente do senador Osmar Dias”. O governador fez questão de destacar que o fim da multa não acaba com a demanda judicial que o Paraná mantém com o Banco Itaú, comprador do Banestado. “Temos uma demanda judicial com o banco. Vamos continuar discutindo em juízo e, se for necessário, sentar e conversar com o Itaú para nos entendermos”.
Pessuti disse que existe uma dívida que precisa ser liquidada, esclarecida e aquilo que for de responsabilidade do Paraná será pago. “Mas temos que dizer que essa dívida nunca deveria existir porque é fruto de um ato irresponsável que se cometeu no passado, quando se vendeu o Banestado e se contraiu um empréstimo que hoje nos penaliza com a prestação de mais de R$ 60 milhões, além da multa. Vamos resolver na Justiça ou com um bom entendimento porque o governo existe para encontrar boas soluções para a população”. Para o senador Osmar Dias, autor da resolução que colocou fim a multa, a luta desempenhada pela bancada paranaense resulta “em várias conquistas”. O Paraná – disse - deixa de pagar a multa de R$ 6 milhões por mês. “Além do mais, a dívida que havia crescido para R$ 9,1 bilhões, cai novamente para R$ 8,2 bilhões e o Paraná tem com isso um lucro de R$ 900 milhões”. Osmar Dias salientou também que o Paraná deixa de estar inadimplente com a Secretaria do Tesouro Nacional e agora pode receber empréstimos e investimentos do governo federal, pensar nas obras para a Copa do Mundo. “Esta multa persistiria até 2029 e agora o Estado pára de pagar. Os R$ 260 milhões retidos até agora serão descontados da dívida que o Estado tem com a União”, afirmou.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Agricultores Familiares de Reserva investem na cultura do Maracujá

O maracujá é uma trepadeira originária da América Tropical, que pode atingir de 5 a 10 m de comprimento, e que portanto, exige sistemas de condução, que são suportes que se assemelham a "cercas" ou caramanchão. Existem mais de 530 espécies de maracujá, no entanto, a espécie Passiflora edulis, mais conhecida como maracujá-azedo, é a que possui maior importância econômica, pois sua polpa, de coloração amarelo - alaranjado, proporciona bom rendimento de suco, que é de boa aceitação no mercado. É um fruto rico em minerais e vitaminas, principalmente A e C. Possui ainda princípios ativos nas folhas que são usados como sedativo e antiespasmódico.

Em Reserva, Agricultores Familiares localizados na Microbacia Rio Novo, no município de Reserva estão diversificando suas atividades através da introdução da cultura do Maracujá. O projeto iniciou-se no ano de 2.005 com apoio do Instituto Emater, o qual, vem trabalhando com o grupo de 25 agricultores em aspectos ligados a organização, tecnologia de produção e mercado. A produção está sendo entregue no CEASA de Londrina e futuramente está sendo negociado uma parceria com a Empresa DEMARCHI de São Paulo. Os Agricultores obtiveram crédito via PRONAF no Banco do Brasil e Implantaram um total de 45 há de Maracujá para mesa, a produção total foi de 600 Ton da fruta. O projeto possibilitou uma renda média por produtor extra de R$ 16.000,00 no ano de 2.006. Aos poucos agricultores de outras localidades estão aderindo ao projeto o que possibilitará um aumento da área plantada com a cultura de 50 há em 2010. O Instituto Emater realizará 3 Cursos de Capacitação para Agricultores em parceria com o Sindicato Rural de Reserva e SENAR, além disso, serão realizados excursões técnicas para outras regiões de mercado e visitas a mercados e empresas que fazem a comercialização do Produto. No futuro pretendemos comercializar também as folhas do maracujá, as quais, são muito procuradas pela industria farmacêutica.

Marcelo Ferreira Hupalo

Eng Agrônomo

Gerente Microregional

Emater

NOTÍCIAS PUBLICADAS

Site Meter